A Inteligência Artificial já faz parte da prática clínica. Muitos profissionais ainda confundem IA com agentes de IA — e isso compromete o uso ético e técnico dessas ferramentas.
1. IA é ciência; agente é ferramenta
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IA ou Agente de IA? O que o Psicólogo Precisa Entender Antes de Usar
O uso da Inteligência Artificial (IA) na psicologia clínica vem crescendo. No entanto, muitos profissionais ainda confundem o que é IA em si e o que são agentes de IA — uma distinção fundamental para aplicar tecnologia com segurança e ética.
1. Inteligência Artificial é ciência. Agente de IA é ferramenta.
A IA é um campo da ciência da computação voltado ao desenvolvimento de sistemas capazes de simular funções cognitivas humanas, como:
- Raciocínio lógico
- Processamento de linguagem natural (NLP)
- Tomada de decisão com base em dados
Já os agentes de IA são aplicações práticas dessas tecnologias. Por exemplo:
- Chatbots com respostas baseadas em scripts de TCC
- Triagens automatizadas com classificação por risco
- Assistentes de prontuário com sugestões automáticas
2. Por que essa distinção importa?
Quando o psicólogo confunde a IA com seu agente, ele pode superestimar a ferramenta ou atribuir a ela uma função indevida.
- Chatbots são limitados — eles não têm escuta clínica, apenas simulação de diálogo.
- Triagens automatizadas sugerem hipóteses, mas não diagnosticam.
- Agentes de IA operam dentro de parâmetros definidos — não “pensam” como humanos.
3. O psicólogo mantém o protagonismo clínico
Segundo a Resolução CFP nº 011/2018 (documentos psicológicos) e o Código de Ética Profissional (Resolução CFP nº 010/2005):
- A responsabilidade clínica é sempre do profissional, nunca do sistema.
- A tecnologia deve estar a serviço do processo terapêutico — e não substituí-lo.
- Decisões sobre diagnóstico e conduta não podem ser delegadas a algoritmos.
Conclusão
O psicólogo do presente (e do futuro) precisa compreender que a IA é aliada técnica — e que os agentes de IA são ferramentas que devem ser utilizadas com clareza, ética e supervisão profissional. Dominar essa distinção é parte do compromisso clínico com a qualidade do atendimento.
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A simula funções cognitivas. - Agentes realizam tarefas práticas específicas (chatbots, triagens, agendas).
2. Por que essa distinção importa?
- Evita exageros e equívocos clínicos.
- Chatbots seguem scripts pré-programados, não analisam clinicamente.
3. Psicólogo mantém protagonismo
- IA sugere e organiza informações.
- A decisão clínica final é sempre humana.
Conclusão:
Dominar essa distinção é responsabilidade clínica fundamental.
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PSICÓLOGO E PSICOTERAPEUTA
– Formação Psicologia PUC/SÃO PAULO – CRP 06/37062
– Pós Graduação – Saúde Mental na Atenção Primária em Saúde – Fac. Albert Einstein
– Avaliação Multidimensional Cognitivo e Emocional da Pessoa Idosa ( AMPI )
– Fronteiras do Envelhecimento – Fac. Albert Einstein
– Neuropsicologia da Memória – Fac. Albert Einstein
– Associação ABEPS – Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio